quinta-feira, 31 de março de 2011

terremoto no Japão

Um terremoto com magnitude de 8,9 graus na escala Richter assolou a costa nordeste do Japão nesta sexta-feira, 11 de março, e gerou um tsunami de dez metros que arrastou cidades litorâneas próximas ao epicentro. Este é o maior tremor já registrado na história do Japão desde que o país passou a monitorar os dados sobre abalos, há 140 anos.

matriz

Matriz e determinantes são conteúdos estudados dentro de matemática, mas abordados em vários outros ramos, como na informática, engenharia. O estudo dos determinantes depende do conhecimento prévio sobre matrizes.

De uma forma geral podemos dizer que matriz é um conjunto de elementos organizados em linhas e colunas. O número de linhas é representado por m e o número de colunas é representado por n, essas quantidades devem ser maiores ou iguais a um.

A quantidade de linhas de colunas e os elementos que pertencem à matriz são identificados através de uma fórmula.

Determinante é uma matriz quadrada representada de uma forma diferente, pois calculamos o seu valor numérico, o que não acontece com a matriz. Nela aplicamos as quatro operações, ou seja, somamos, multiplicamos, dividimos, subtraímos obtendo outra matriz.

http://www.mundoeducacao.com.br/matematica/matriz-determinantes.htm

quinta-feira, 17 de março de 2011

O ritmo da esquizogonia é mais irregular do que nas outras espécies e o Plasmodium falciparum difere destas por raramente (exceto nos casos graves) apresentar esquizontes ou rosáceas no sangue periférico, que por sua vez apresenta todas as demais formas do ciclo esquizogônico. Em geral, essas formas se acumulam nos capilares e vênulas das vísceras onde se passa a esquizogonia.

Esporozoítas : são semelhantes aos do Plasmodium vivax, sendo entretanto, mais delgados e mais pontudos nas suas extremidades e apresentando sua porção média mais dilatada. Medem cerca de 10 a 12 micrômetros de comprimento.

Em suas formas pré-eritrocíticas o desenvolvimento é muito rápido e ativo, resultando na formação de lobos e protuberâncias na superfície do esquizonte. Não há formação de vacúolos. Já no sexto dia o parasita torna-se maduro, medindo aproximadamente 60 micra e contendo cerca de 40 mil merozoítas.

As formas em crescente do microgametócito, ao chegarem ao estômago do inseto, arredondam-se e começam a exflagelação em 20 minutos se a temperatura for de 21o C. Se a temperatura for de 33o, o processo se dá em 10 minutos e se esta for de 16o, tarda mais de 100 minutos. O macrogametócito também se arredonda no estômago do mosquito.

http://estudmed.com.sapo.pt/trabalhos/malaria_5.htm

Malária

Agente Etiológico

CICLO VITAL

O Plasmodium possui dois hospedeiros envolvidos no seu ciclo de vida: a fêmea do mosquito Anopheles, que é o hospedeiro invertebrado e o homem, que é o hospedeiro vertebrado.

Ciclo vital

Ciclo evolutivo no hospedeiro vertebrado (homem)

A fêmea do mosquito Anopheles infectado inocula diretamente na circulação do hospedeiro as formas infectantes do Plasmodium durante a picada, através da saliva.

Em menos de uma hora após a inoculação, os esporozoítas deixam a circulação sanguínea e invadem as células hepáticas, onde se transformam em criptozoítas.

Nessa fase inicia-se o ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia pré-eritrocítica. Assim que começam as divisões nucleares, os parasitas passam a ser chamados esquizontes e, no fim da esquizogonia, dão lugar à formação de milhares de elementos filhos: os merozoítas.

O ciclo pré-eritrocítico dura de 6 a 16 dias, dependendo da espécie do Plasmodium. A célula hepática rompe-se liberando os merozoítas, muitos dos quais são fagocitados e destruídos pelas células de Kupffer.

Os sobreviventes invadem as hemácias e dão início ao segundo ciclo de reprodução assexuada dos plasmódios: o ciclo esquizogônico hepático ou ciclo eritrocítico.

Este ciclo repete-se em uma periodicidade que se relaciona diretamente com o ritmo das crises febris. Os intervalos são regulares e variam de acordo com a espécie do Plasmodium: 36 a 48 horas para Plasmodium falciparum, 48 horas para Plasmodium vivax e Plasmodium ovale e 72 horas para Plasmodium malariae.

O ciclo eritrocítico ocorre preferencialmente no sangue dos capilares profundos, raramente são encontrados no sangue periférico.

Depois de algum tempo de evolução da infecção malárica, aparecem no interior das hemácias algumas formas que já não se dividem, denominadas gametócitos, que também crescem nos capilares profundos, mas rapidamente aparecem na circulação geral. Esta forma do parasita infecta o anofelino que venha alimentar-se deste hospedeiro, fechando o ciclo no homem e assegurando a continuidade da espécie.

Animação do ciclo no hospedeiro vertebrado
A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral)[1] e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana)[2] são formas da doença.

É uma zoonose comum ao cão e ao homem[3]. É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui) e Phlebotomus.

No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se. As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo).

No início do século XX, o médico paraense, Gaspar Viana, iniciou estudos sobre a leishmaniose. A doença também pode afetar o cão ou a raposa, que são considerados os reservatórios da doença, conforme referido pelo médico sanitarista Thomaz Corrêa Aragão, em 1954
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose

Ciclo do Trypanosoma cruzi

A doença de Chagas é uma infecção transmissível, causada por um parasita que se chama kleber kleper que circula no sangue periférico e tecidos, provocando lesões teciduais graves, principalmente no coração e em órgãos do aparelho digestivo (esôfago e intestino).

A sua transmissão exige a participação de um vetor - o inseto mais conhecido no Brasil como barbeiro (Triatoma infestans), também chamado chupança, bicho-barbeiro, bicho-de-frade, bicho-de-parede, bicudo, cascudo, chupão, chupa-pinto, pirocó, fincão, furão, gaudério, percevejão, percevejo-do-sertão, percevejo-gaudério, procotó, rondão ou vunvum, conforme a região. Trata-se de artrópode da classe Insecta, ordem Hemiptera, família Reduviidae e subfamília Triatominae.

O barbeiro é um hematofágo - suga o sangue em todas as fases de seu ciclo evolutivo. Vive, em média, de um a dois anos, evoluindo de ovo a ninfa e adulto. Tem grande capacidade de reprodução e, a depender da espécie, intensa resistência ao jejum. As principais espécies são Triatoma infestans, Panstrongylus megistrus e Rhodinius sp.

O mal de Chagas ocorre no continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina, porém, até a década de 1960, não era considerado como problema de saúde pública, o que se deu somente após estudos desenvolvidos pelo Instituto Oswaldo Cruz, no município de Bambuí, Minas Gerais.

Tipos de fungos

Principais tipos de fungos A classificação dos fungos é feita principalmente à base das estruturas reprodutoras, que são as mais diferenciadas do seu ciclo de vida, e no tipo de hifas. Deste modo, tem-se os seguintes filos:

Filo Oomycota
Fungo oomiceto do género Saprolenia, com oogónios
Contendo cerca de 580 espécies, este filo inclui os chamados fungos aquáticos, na sua maioria saprófitos. Estes fungos são filamentosos, com hifas multinucleadas. Apresentam celulose na parede celular, não quitina, ao contrário do que seria de esperar.
A reprodução destes fungos difere bastante da dos restantes grupos, aproximando-os mais dos restantes eucariontes (principalmente algas), pelo que muitas vezes se tem questionado a sua relação filogenética com os restantes grupos do reino. Segundo esses autores deveriam ser incluídos no Reino Protista.

Produzem esporos assexuados biflagelados, que os verdadeiros fungos nunca produzem. A reprodução sexuada inclui a produção de oogónios com oosferas e anterídeos com núcleos masculinos. Da fecundação resulta o oósporo, um esporo de parede resistente, que dá nome ao taxon.

Pertencem a este filo os chamados míldios, bem como os fungos que causam doenças em peixes e nos seus ovos.

Filo Chytridiomycota
O fóssil mais antigo de fungo conhecido até à data é uma forma do tipo pertencente a este filo. Fósseis mais antigos do Pré-Câmbrico são, actualmente, considerados cápsulas vazias de cianobactérias ou então não são suficientemente claro para serem colocados em qualquer dos filos reconhecidos.

Surpreendentemente, os fósseis melhor conservados de fungos deste filo são encontrados em estratos do Devónico, juntamente com os restantes grupos principais de fungos actuais. Os fósseis do Devónico indicam que estes fungos já seriam bastante diversificados.

Os quitrídios não são os primeiros fungos apenas pela idade dos seus fósseis. Estudos sobre as relações filogenéticas entre eles e outros fungos indicam que terão características próximas dos ancestrais de todos os fungos modernos.

Os quitrídios são predominante aquáticos, o que indica que este reino terá tido a sua origem na água, tal como as plantas e os animais. Têm gâmetas flagelados, o que mais nenhum fungo apresenta, sugerindo que terão perdido esta característica ao longo da sua história evolutiva.

Tal como os restantes filos de fungos, os quitrídios têm parede celular de quitina mas há um pequeno grupo (Hyphochytrios) com parede celulósica, uma característica única entre os fungos vivos.

Há uma variabilidade considerável na morfologia e ecologia dos quitrídios. Podem ser de água doce ou marinhos, parasitas de plantas e insectos dípteros ou saprófitos. Alguns são unicelulares, alguns são cenocíticos micelianos.

Poucos fungos deste filo têm impacto sobre o Homem, com excepção para alguns que parasitam algas, causam doenças em batata (Synchytrium endoboticum) e os utilizados em investigação científica (género Allomyces).

Filo Zygomycota

Fungo Pilobus sp com zigosporângios
Com 765 espécies conhecidas, são fungos terrestres, a maioria saprófita ou parasita. Apresentam parede celular com quitina e hifas cenocíticas.
A reprodução sexuada origina zigósporos no interior de um zigosporângio (que dá o nome ao taxon e pode permanecer dormente longos períodos), de estrutura muito semelhante a um esporangióforo.

Pertence a este filo o bolor negro do pão ou da fruta, uma séria ameaça a qualquer material armazenado húmido e rico em glícidos. Outros grupos destes fungos de importância ecológica são a ordem Entomophthorales, parasita de insectos e por isso cada vez mais utilizada no combate a pragas da agricultura, e o género Glomus, participante na formação de micorrizas.

Filo Ascomycota
Ascocarpo jovem com esporos
Com mais de 30000 espécies, este filo inclui numerosos fungos familiares e com importância económica, como as trufas, numerosos bolores verdes, amarelos e vermelhos.
O género Neurospora foi fundamental no desenvolvimento da genética, como organismo de estudo. Apresentam hifas septadas dicarióticas ou parcialmente septadas. Parede celular com quitina. Produzem assexuadamente conídios ou exósporos em conidióforos.

A designação do filo deriva da estrutura produtora dos esporos sexuados, o ascocarpo, em forma de saco. Pertencem a este filo as leveduras, os únicos fungos deste grupo não filamentosos.

Filo Basidiomycota
Basidiósporos

Cogumelo, mostrando a sua estrutura micelar e os basidiósporos suspensos da umbela



São incluídos neste filo mais de 16000 espécies, a maioria bem conhecida, como todos os cogumelos, as ferrugens e os carvões, importantes fitoparasitas.
Muito importantes na decomposição de substratos vegetais, atingem 2/3 da biomassa não animal dos solos. São fungos filamentosos, com hifas septadas perfuradas e dicarióticas e com parede quitinosa.

A estrutura produtora de esporos sexuados, o basidiocarpo, é vulgarmente conhecido por cogumelo. Este resulta da fusão de dois micélios diferentes e irá produzir basídios, células em forma de clava e separadas do restante micélio por septos. Deles, formam-se os basidiósporos, grupos de 4 e presos por pequenos pedúnculos.

Filo Deuteromycota Este filo inclui todos os fungos em não seja conhecida, ou esteja ser ignorada para motivos taxonómicos, a reprodução sexuada, como por exemplo os fungos pertencentes ao género Penicillium. Este género é um dos casos em que a fase sexuada é conhecida mas não é considerada na sua classificação devido á sua elevada semelhança com outros organismos deste filo.
Por este motivo este filo também é designado por Fungi Imperfecti. Inclui mais de 17000 espécies, a maioria das quais parece ser de ascomicetos
http://www.simbiotica.org/tiposfungos.htm