sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pré-Sal

O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.

Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.
Em 2004 foram perfurados alguns poços em busca de óleo na Bacia de Santos. É que ali haviam sido identificadas, acima da camada de sal, rochas arenosas depositadas em águas profundas, que já eram conhecidas. Se fosse encontrado óleo, a ideia era aprofundar a perfuração até chegar ao pré-sal, onde os técnicos acreditavam que seriam encontrados grandes reservatórios de petróleo.

Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600m de profundidade a partir do nível do mar, foi encontrada uma acumulação gigante de gás e reservatórios de condensado de petróleo, um componente leve do petróleo. No mesmo ano, em outra perfuração feita na Bacia de Santos, a Companhia e seus parceiros fizeram nova descoberta, que mudaria definitivamente os rumos da exploração no Brasil. A pouco mais de 5 mil metros de profundidade, a partir da superfície do mar, veio a grande notícia: o poço, hoje batizado de Tupi, apresentava indícios de óleo abaixo da camada de sal. O sucesso levou à perfuração de mais sete poços e em todos encontrou-se petróleo. O investimento valeu a pena.

Essas descobertas elevarão a empresa, ao longo dos próximos anos, a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, colocando-a em posição de destaque no ranking das grandes companhias operadoras. Com a experiência adquirida no desenvolvimento de campos em águas profundas da Bacia de Campos, os técnicos da Petrobras estão preparados, hoje, para desenvolver as acumulações descobertas no pré-sal. Para isso, já estão promovendo adaptações da tecnologia e da logística desenvolvidas pela empresa ao longo dos anos.

Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.

A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.

Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.

Em primeiro lugar, a inegável competência de seu corpo técnico e gerencial, reconhecida mundialmente; a experiência acumulada no desenvolvimento dos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas das outras bacias brasileiras; sua base logística instalada no país; a sua capacidade de articulação com fornecedores de bens e serviços e com a área acadêmica no aporte de conhecimento; e o grande interesse econômico e tecnológico que esse desafio desperta na comunidade científica e industrial do país.

De fato, as descobertas no pré-sal deixam a Petrobras em situação semelhante à vivida na década de 80, quando foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles campos, a Companhia identificava um modelo exploratório de rochas que inauguraria um novo ciclo de importantes descobertas. Foi a era dos turbiditos, rochas-reservatórios que abriram novas perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Com o pré-sal da Bacia de Santos, inaugura-se, agora, novo modelo, assentado na descoberta de óleo e gás em reservatórios carbonáticos, com características geológicas diferentes. É o início de um novo e promissor horizonte exploratório.

http://www.petrobras.com.br/minisite/presal/pt/perguntas-respostas/

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Colonização: História

Ao longo da história, a formação de colónias foi a forma como a espécie humana se espalhou pelo mundo.

Na pré-história, a colonização de territórios não era geralmente acompanhada pelo uso da força - a não ser para lutar contra eventuais animais que os ocupassem.

Em tempos mais recentes, no entanto, o crescimento populacional e económico em vários países da Europa e da Ásia (os Mongóis e os japoneses) levou a um novo tipo de colonização, que passou a ter o carácter de dominação (e, por vezes, extermínio) de povos que ocupavam territórios longínquos e dos seus recursos naturais, criando grandes impérios coloniais. Um dos aspectos mais importantes desta colonização foi a escravatura, com a "exportação" de uma grande parte da população africana para as Américas, com consequências nefastas, tanto para o Continente Negro, como para os descendentes dos escravos, que perduram até hoje.

No século XIII, os reis mongóis sucessores de Genghis Khan construíram o maior império colonial de sempre, abrangendo quase toda a Ásia e parte da Europa de leste. Nos finais do século XIX, os japoneses começaram a expandir-se e, na altura da Segunda Guerra Mundial, dominavam a Coreia, grande parte da China, a Indochina, as Filipinas e a então colónia das Índias Orientais Holandesas (atual Indonésia).

O colonialismo europeu foi o que abrangeu a maior parte do mundo, fora daquele continente, tendo sido ocupadas completamente as Américas e a Austrália até ao século XVII e a maior parte de África até ao início do século XIX. Em 1885, as diferentes regiões – actuais países - de África foi distribuída pelas potências coloniais europeias, na Conferência de Berlim.

A Colonização do Brasil é o nome do processo de povoamento, exploração e dominação realizado pelos portugueses a partir do século XVI nas atuais terras brasileiras. Tem início com a chegada dos colonizadores à nova terra, habitada por numerosas nações indígenas.

Não se deve confundir a colonização do Brasil com a época do Brasil Colônia, visto que o processo de povoar e desenvolver o território começou antes e foi além da ocupação portuguesa, desde os índios até os imigrantes recentes.

Os povos ameríndios teriam sido os primeiros colonizadores (no sentido de que se propagaram pelo território). Sua origem ainda não foi plenamente esclarecida, mas a opinião mais aceita é de que descenderiam de antigas raças asiáticas e da Oceania que teriam chegado à América pelo estreito de Behring ou pela navegação no Oceano Pacífico.

A princípio os portugueses acreditavam que os índios pertenciam ao mesmo grupo social. Após algum tempo, percebeu-se que havia diferenças significativas: os grupos tupis possuíam uma organização social mais complexa e falavam uma mesma língua. Os tapuias habitavam o interior.

Hoje se diz que os índios do Brasil podiam ser divididos em quatro grande grupos étnicos: os tupi-guaranis, os tapuias (ou jês), os nu-aruaques e os caraíbas.

Todas estas nações indígenas, embora tivessem suas estruturas políticas distintas em relação às civilizações do México, da Bolívia e do Peru (que constituíram-se em impérios) e, não opondo ao colonizador português a resistência que essas haviam oposto ao espanhol, deixaram como legado milhares de novas palavras ao vocabulário da língua portuguesa hoje falada no Brasil.

Muitos topônimos são originários da língua dos índios: os nomes de vários Estados (Amapá, Ceará, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí), de numerosas cidades (Caraguatatuba, Carapicuíba, Embu, Itamarandiba, Itaquaquecetuba, Paranapiacaba etc.), de acidentes geográficos (Anhangabaú, Itapeva, Urubuqueçaba, Itacolomi) e de animais (jaguatirica, urubu, tapir, siriema, jacutinga) tem como origem a cultura indígena, provando sua força.

Urbanização: Geografia

Urbanização é um processo de aumento populacional no meio urbano (cidades)em relação ao meio rural (campo).Esse fenômeno pode ocorrer de duas maneiras:
- Exodo rural
- Crescimento vegetativo

O que é exodo rural?
Exodo rural nada mais é que a saida de pessoas do campo para as grandes cidades em busca de melhores condições de vida. Mais ai voce se pergunta mais quando eu viajo para o campo tudo me parece tão bom. Aparentimente é muito bonito, mais não oferece uma qualidade de vida como saneamento basico, tranporte e trabalho.Hoje nem no campo as pessoas podem trabalhar devido a macnofatura que substitui a mão de obra humana, outro fator também são as secas que castigam as plantações, a falta de leis trabalhista para os trabalhadores rurais, tudo isso favorece com que as pessoas imigrem para as grandes cidades.E isso irá gerar o aumento proporcional dos empregos no setor secundário e terciário.

Com o grande aumento populacional nas grandes cidades vão gerar grandes problemas como favelização, problemas sociais, poluição, transito caótico.

Definição desses problemas:
A favelização será gerada devido a falta de areas habitaveis.

A poluição será gerada pelo aumento de gases emitidos na atmosfera.

Os problemas socias seram formados devido a grande concentração de pessoas.

Transito caótico será formado devido ao aumento de carros.

E devido à esses problemas as pessoas que tem condições finaceiras iram morar na "edges citys".O que é isso. Edges citys nada mais é do que cidades ao redor de cidades, por exemplo grandes condominnios que oferece saneamento basico, lazer, segurança e luxo. Então esse apartamentos no corredor da vitória por exemplo irão ficar desmoralizados, por que ninguem quer ver um cara acendendo um cachimbo de crack na sua porta!

Há e mais uma observação segundo pequisas a população só tem a crescer devido a taxa de natalidade e mortalidade.
No Brasil por exemplo a taxa de natalidade vem aumentando devida a programas socias criados pelo governo, que de uma certa forma incetiva as pessoas a ter mais filhos.
o principal programa e o bolsa familia.

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência de renda com condicionalidades criado pelo Governo Lula em 2003, para integrar e unificar ao Fome Zero os antigos programas implantandos no Governo FHC: o "Bolsa Escola", o "Auxílio Gás" e o "Cartão Alimentação". O PBF é tecnicamente chamado de mecanismo condicional de transferência de recursos. Mais grande parte da populção que depende do bolsa familia nem quer saber qual é a finalidade exata desse programa.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Movimento harmônico simples: fisica

Os movimentos harmônicos simples estão presentes em vários aspectos de nossas vidas, como nos movimentos do pêndulo de um relógio, de uma corda de violão ou uma mola. Esses movimentos realizam um mecanismo de “vaivém” em torno de uma posição de equilíbrio, sendo caracterizados por um período e por uma freqüência.

Um movimento harmônico simples é variado, porém não pode ser considerado uniformemente variado, já que a aceleração não é constante. Se analisarmos uma mola, por exemplo, vemos que sua velocidade é anulada nas posições extremas em que é submetida e é máxima nos pontos centrais desse movimento.

Tendo conhecimento dos outros conceitos e fórmulas dentro da ondulatória, para calcular o Movimento Harmônico Simples (M.H.S.), deve-se levar em conta duas fórmulas provenientes da mecânica: a da 2º Lei de Newton (F = m.a) e a do pulso ou freqüência angular (ω = 2π/T).

Se a aceleração em um sistema massa-mola é igual a α = ω2.x, substituímos:

F = m.ω2.x

Como m e ω são grandezas constantes dentro do M.H.S, podemos expressar:

K = m.ω2

Se isolarmos ω, temos:

ω = √K/m

Sabendo que a freqüência angular (ω) = 2π/T

√K/m = 2π/T

Isolando T, temos a fórmula final para calcularmos o Movimento Harmônico Simples (M.H.S.):

T = 2π.√m/K

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Reversibilidade de reações químicas: Quimica

Reação reversivel

Um exemplo de reação reversível é a da produção da amônia (NH3), a partir do gás hidrogênio (H2) e do gás nitrogênio (N2) — que faz parte do Processo de Haber:
N2(g) + 3H2(g)=2NH3(g)
Note-se que a seta dupla (=) significa que a reação ocorre nos dois sentidos, e que o subscrito (g) indica que a substância se encontra na fase gasosa.

Nesta reação, quando as moléculas de nitrogênio e as de hidrogênio colidem entre si há uma certa chance da reação entre elas ocorrer, assim como quando moléculas de amônia colidem entre si há uma certa chance de elas se dissociarem e de se reorganizarem em H2 e N2.

Equilibrio


Por exemplo, a constante dessa reação na temperatura de 1000 K é 0,0413, note que a constante é ADIMENSIONAL*."

Referência: Atkins, Peter e Jones, Loretta - Princípios de Química 3º Edição
Uma vez atingido o equilíbrio a proporção entre os reagentes e os produtos não é necessariamente de 1:1 (lê-se um para um). Essa proporção é descrita por meio de uma relação matemática, mostrada a seguir:

Dada a reação genérica:

aA + bB yY + zZ ,

onde A, B, Y e Z representam as espécies químicas envolvidas e a, b, y e z os seus respectivos coeficientes estequiométricos. A fórmula que descreve a proporção no equilíbrio entre as espécies envolvidas é:



Os colchetes representam o valor da concentração (normalmente em mol/L) da espécie que está simbolizada dentro dele ([A] = concentração da espécie A, e assim por diante). Kc é uma grandeza chamada de constante de equilíbrio da reação. Cada reação de equilíbrio possui a sua constante, a qual sempre possui o mesmo valor para uma mesma temperatura. De um modo geral, a constante de equilíbrio de uma reação qualquer é calculada dividindo-se a multiplicação das concentrações dos produtos (cada uma elevada ao seu respectivo coeficiente estequiométrico) pela multiplicação das concentrações dos reagentes (cada uma elevada ao seu relativo coeficiente estequiométrico).

Um exemplo disso é a formação do trióxido de enxofre (SO3) a partir do gás oxigênio (O2) e do dióxido de enxofre (SO2(g)) — uma etapa do processo de fabricação do ácido sulfúrico:

2 SO2(g) + O2(g) 2 SO3(g)

A constante de equilíbrio desta reação é dada por:



É possível determinar experimentalmente o valor da constante de equilíbrio para uma dada temperatura. Por exemplo, a constante dessa reação na temperatura de 1000 K é 0,0413. A partir dela, dada uma certa quantidade conhecida de produtos adicionados inicialmente em um sistema nessa temperatura, é possível calcular por meio da fórmula da constante qual será a concentração de todas as substâncias quando o equilíbrio for atingido. É importante notar que, Kc para uma equação química SÓ depende da temperatura, não é alterado por catalisador e mede a espontaneidade da reação direta, a partir da condição padrão ( 1 mol/l ou 1 atm).

Anatomia e fisoligia das plantas

Anatomia vegetal

A anatomia vegetal é um ramo da botânica que se dedica a estudar a forma como as células, os tecidos e órgãos das plantas se organizam.

As plantas são seres vivos e por isso sua divisão em partes só tem função de estudo. Mesmo porque qualquer divisão do corpo vegetal é arbitrária. Mesmo a mais simples estudada nas escolas primárias (raiz, caule, folhas, flores e frutos) não pode ser realizada inteiramente porque é impossível dizer onde acaba o caule e começa a raiz, por exemplo. As divisões servem para estudar as partes, mas sempre com o objetivo de compreender o todo.
A organização do corpo das plantasA unidade básica das plantas (assim como a dos outros seres vivos) é a célula, sendo a célula vegetal diferenciada dos animais. Tais células encontram-se agrupadas por uma substância cimentante, e interligadas por canais que transportam água e alimento de uma célula para outra.

Alguns grupos de células são diferentes dos outros, seja na aparência ou na função. Estes agrupamentos são chamados de tecidos, e podem corresponder a um conjunto de células semelhantes (tecidos simples) ou a células diferentes que, juntas, possuem uma função definida (tecidos complexos).

Finalmente, os tecidos formam os órgãos, que juntos realizam as diferentes funções necessárias para que a planta realize todo o seu ciclo de vida.

A fisologia vegetal

A fisiologia vegetal estuda os fenômenos vitais que acontecem nas plantas. Estes fenômenos podem referir-se ao metabolismo vegetal; ao desenvolvimento vegetal; ao movimento vegetal ou a reprodução vegetal. Os fenômenos relativos a herança constituem uma parte tão importante da fisiologia que forma uma disciplina independente: a genética.

soma de todos os processos e estruturas que contribuem para a vida de uma planta.
é interdisciplinar e avança rapidamente como ciência.
a relação entre estrutura e função é essencial.
as plantas são organismos dinâmicos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Função Sintatica: Português

A função sintática que denominamos sujeito, é um termo essencial da frase e pode se comportar de várias maneiras, dependendo da intenção da mesma: agente, experienciador, paciente, etc.

O sujeito tem a característica de concordar com o verbo, salvo raríssimas exceções.

Vejamos agora quais os tipos de sujeito existentes e como eles são caracterizados para que possamos identificá-los.

Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.

Exemplos:

- Deus é perfeito!
- A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.
- Pastavam vacas brancas e malhadas.

Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.

Exemplos:

- As vacas brancas e os touros pretos pastavam.
- A cegueira e a pobreza lhe torturavam os últimos dias de vida.
- Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.

Sujeito Oculto: também chamado de sujeito elíptico ou desinencial, é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito.

Exemplos:

- Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)
- Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (sujeito: eu)
- Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais)

Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.

Exemplos:

verbo na 3ª pessoa do plural.
Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
Disseram que morreu do coração.

verbo na 3ª pessoa do singular + se, índice de indeterminação do sujeito

Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)

Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.

Exemplos:

Verbos indicando Fenômeno da Natureza

Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.

verbo haver no sentido de existir ou ocorrer

Houve um grave acidente na avenida principal.
Há pessoas que não valorizam a vida.

verbo fazer indicando tempo ou clima

Faz meses que não a vejo.
Faz sempre frio nessa região do estado.

Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: quando o sujeito é uma oração. Pode ser desenvolvida ou reduzida. (veja esse assunto em: Orações Subordinadas Substantivas)

Fazer promessas é muito comprometedor. (sujeito oracional: fazer promessas)

Análise Combinatória : Matemática

Análise Combinatória é um conjunto de procedimentos que possibilita a construção de grupos diferentes formados por um número finito de elementos de um conjunto sob certas circunstâncias.

Na maior parte das vezes, tomaremos conjuntos Z com m elementos e os grupos formados com elementos de Z terão p elementos, isto é, p será a taxa do agrupamento, com p
Arranjos, Permutações ou Combinações, são os três tipos principais de agrupamentos, sendo que eles podem ser simples, com repetição ou circulares. Apresentaremos alguns detalhes de tais agrupamentos.

Observação: É comum encontrarmos na literatura termos como: arranjar, combinar ou permutar, mas todo o cuidado é pouco com os mesmos, que às vezes são utilizados em concursos em uma forma dúbia!

Vamos resolver alguns exercicios para uma resolução melhor do assunto:
2 - Fatorial

Seja n um número inteiro não negativo. Definimos o fatorial de n (indicado pelo símbolo n! ) como sendo:

n! = n .(n-1) . (n-2) . ... .4.3.2.1 para n ³ 2.

Para n = 0 , teremos : 0! = 1.
Para n = 1 , teremos : 1! = 1
Exemplos:

a) 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720
b) 4! = 4.3.2.1 = 24



Exemplos mais complexos:

a) P6 = 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720
b) Calcule o número de formas distintas de 5 pessoas ocuparem os lugares de um banco retangular de cinco lugares.
P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120

4.3 - Denomina-se ANAGRAMA o agrupamento formado pelas letras de uma palavra, que podem ter ou não significado na linguagem comum.

eu postei esses exercicios porque hoje teve avaliação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pesquisa de Probabilidade: Matemática

1 – Introdução

Chama-se experimento aleatório àquele cujo resultado é imprevisível, porém pertence necessariamente a um conjunto de resultados possíveis denominado espaço amostral.
Qualquer subconjunto desse espaço amostral é denominado evento.
Se este subconjunto possuir apenas um elemento, o denominamos evento elementar.

Por exemplo, no lançamento de um dado, o nosso espaço amostral seria U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.

Exemplos de eventos no espaço amostral U:
A: sair número maior do que 4: A = {5, 6}
B: sair um número primo e par: B = {2}
C: sair um número ímpar: C = {1, 3, 5}

Nota: O espaço amostral é também denominado espaço de prova.
Trataremos aqui dos espaços amostrais equiprováveis, ou seja, aqueles onde os eventos elementares possuem a mesma chance de ocorrerem.
Por exemplo, no lançamento do dado acima, supõe-se que sendo o dado perfeito, as chances de sair qualquer número de 1 a 6 são iguais. Temos então um espaço equiprovável.

Em oposição aos fenômenos aleatórios, existem os fenômenos determinísticos, que são aqueles cujos resultados são previsíveis, ou seja, temos certeza dos resultados a serem obtidos.

Normalmente existem diversas possibilidades possíveis de ocorrência de um fenômeno aleatório, sendo a medida numérica da ocorrência de cada uma dessas possibilidades, denominada Probabilidade.

Consideremos uma urna que contenha 49 bolas azuis e 1 bola branca. Para uma retirada, teremos duas possibilidades: bola azul ou bola branca. Percebemos entretanto que será muito mais freqüente obtermos numa retirada, uma bola azul, resultando daí, podermos afirmar que o evento "sair bola azul" tem maior probabilidade de ocorrer, do que o evento "sair bola branca".

2 – Conceito elementar de Probabilidade

Seja U um espaço amostral finito e equiprovável e A um determinado evento ou seja, um subconjunto de U. A probabilidade p(A) de ocorrência do evento A será calculada pela fórmula

p(A) = n(A) / n(U)

onde:
n(A) = número de elementos de A e n(U) = número de elementos do espaço de prova U.

Vamos utilizar a fórmula simples acima, para resolver os seguintes exercícios introdutórios:

1.1 - Considere o lançamento de um dado. Calcule a probabilidade de:

a) sair o número 3:
Temos U = {1, 2, 3, 4, 5, 6} [n(U) = 6] e A = {3} [n(A) = 1]. Portanto, a probabilidade procurada será igual a p(A) = 1/6.

b) sair um número par: agora o evento é A = {2, 4, 6} com 3 elementos; logo a probabilidade procurada será p(A) = 3/6 = 1/2.

c) sair um múltiplo de 3: agora o evento A = {3, 6} com 2 elementos; logo a probabilidade procurada será p(A) = 2/6 = 1/3.

d) sair um número menor do que 3: agora, o evento A = {1, 2} com dois elementos. Portanto,p(A) = 2/6 = 1/3.

e) sair um quadrado perfeito: agora o evento A = {1,4} com dois elementos. Portanto, p(A) = 2/6 = 1/3.

1.2 - Considere o lançamento de dois dados. Calcule a probabilidade de:

a) sair a soma 8
Observe que neste caso, o espaço amostral U é constituído pelos pares ordenados (i,j), onde i = número no dado 1 e j = número no dado 2.
É evidente que teremos 36 pares ordenados possíveis do tipo (i, j) onde i = 1, 2, 3, 4, 5, ou 6, o mesmo ocorrendo com j.
As somas iguais a 8, ocorrerão nos casos:(2,6),(3,5),(4,4),(5,3) e (6,2). Portanto, o evento "soma igual a 8" possui 5 elementos. Logo, a probabilidade procurada será igual a p(A) = 5/36.

b) sair a soma 12
Neste caso, a única possibilidade é o par (6,6). Portanto, a probabilidade procurada será igual a p(A) = 1/36.

1.3 – Uma urna possui 6 bolas azuis, 10 bolas vermelhas e 4 bolas amarelas. Tirando-se uma bola com reposição, calcule as probabilidades seguintes:

a) sair bola azul
p(A) = 6/20 = 3/10 = 0,30 = 30%

b) sair bola vermelha
p(A) = 10/20 =1/2 = 0,50 = 50%

c) sair bola amarela
p(A) = 4/20 = 1/5 = 0,20 = 20%

Vemos no exemplo acima, que as probabilidades podem ser expressas como porcentagem. Esta forma é conveniente, pois permite a estimativa do número de ocorrências para um número elevado de experimentos. Por exemplo, se o experimento acima for repetido diversas vezes, podemos afirmar que em aproximadamente 30% dos casos, sairá bola azul, 50% dos casos sairá bola vermelha e 20% dos casos sairá bola amarela. Quanto maior a quantidade de experimentos, tanto mais a distribuição do número de ocorrências se aproximará dos percentuais indicados.

3 – Propriedades

P1: A probabilidade do evento impossível é nula.
Com efeito, sendo o evento impossível o conjunto vazio (Ø), teremos:
p(Ø) = n(Ø)/n(U) = 0/n(U) = 0
Por exemplo, se numa urna só existem bolas brancas, a probabilidade de se retirar uma bola verde (evento impossível, neste caso) é nula.

P2: A probabilidade do evento certo é igual a unidade.
Com efeito, p(A) = n(U)/n(U) = 1
Por exemplo, se numa urna só existem bolas vermelhas, a probabilidade de se retirar uma bola vermelha (evento certo, neste caso) é igual a 1.

P3: A probabilidade de um evento qualquer é um número real situado no intervalo real [0, 1].
Esta propriedade, decorre das propriedades 1 e 2 acima.

P4: A soma das probabilidades de um evento e do seu evento complementar é igual a unidade.
Seja o evento A e o seu complementar A'. Sabemos que A U A' = U.
n(A U A') = n(U) e, portanto, n(A) + n(A') = n(U).
Dividindo ambos os membros por n(U), vem:
n(A)/n(U) + n(A')/n(U) = n(U)/n(U), de onde conclui-se:
p(A) + p(A') = 1

Nota: esta propriedade simples, é muito importante pois facilita a solução de muitos problemas aparentemente complicados. Em muitos casos, é mais fácil calcular a probabilidade do evento complementar e, pela propriedade acima, fica fácil determinar a probabilidade do evento.

P5: Sendo A e B dois eventos, podemos escrever:
p(A U B) = p(A) + p(B) – p(A Ç B)
Observe que se A ÇB= Ø (ou seja, a interseção entre os conjuntos A e B é o conjunto vazio), então p(A U B) = p(A) + p(B).

Com efeito, já sabemos da Teoria dos Conjuntos que
n(A U B) = n(A) + n(B) – n(A ÇB)
Dividindo ambos os membros por n(U) e aplicando a definição de probabilidade, concluímos rapidamente a veracidade da fórmula acima.

Exemplo:

Em uma certa comunidade existem dois jornais J e P. Sabe-se que 5000 pessoas são assinantes do jornal J, 4000 são assinantes de P, 1200 são assinantes de ambos e 800 não lêem jornal. Qual a probabilidade de que uma pessoa escolhida ao acaso seja assinante de ambos os jornais?

SOLUÇÃO:
Precisamos calcular o número de pessoas do conjunto universo, ou seja, nosso espaço amostral. Teremos:
n(U) = N(J U P) + N.º de pessoas que não lêem jornais.
n(U) = n(J) + N(P) – N(J ÇP) + 800
n(U) = 5000 + 4000 – 1200 + 800
n(U) = 8600
Portanto, a probabilidade procurada será igual a:
p = 1200/8600 = 12/86 = 6/43.
Logo, p = 6/43 = 0,1395 = 13,95%.

A interpretação do resultado é a seguinte: escolhendo-se ao acaso uma pessoa da comunidade, a probabilidade de que ela seja assinante de ambos os jornais é de aproximadamente 14%.(contra 86% de probabilidade de não ser).

4 – Probabilidade condicional

Considere que desejamos calcular a probabilidade da ocorrência de um evento A, sabendo-se de antemão que ocorreu um certo evento B. Pela definição de probabilidade vista anteriormente, sabemos que a probabilidade de A deverá ser calculada, dividindo-se o número de elementos de elementos de A que também pertencem a B, pelo número de elementos de B. A probabilidade de ocorrer A, sabendo-se que já ocorreu B, é denominada Probabilidade condicional e é indicada por p(A/B) – probabilidade de ocorrer A sabendo-se que já ocorreu B – daí, o nome de probabilidade condicional.

Teremos então:

p(A/B) = n(A Ç B)/ n(B)

onde A Ç B = interseção dos conjuntos A e B.

Esta fórmula é importante, mas pode ser melhorada. Vejamos:
Ora, a expressão acima, pode ser escrita sem nenhum prejuízo da elegância, nem do rigor, como:
p(A/B) = [n(A ÇB)/n(U)] . [n(U)/n(B)]
p(A/B) = p(A ÇB) . 1/p(B)
Vem, então: P(A/B) = p(A Ç B)/p(B), de onde concluímos finalmente:

p(A ÇB) = p(A/B).p(B)

Esta fórmula é denominada Lei das Probabilidades Compostas.
Esta importante fórmula, permite calcular a probabilidade da ocorrência simultânea dos eventos A e B, sabendo-se que já ocorreu o evento B.
Se a ocorrência do evento B, não mudar a probabilidade da ocorrência do evento A, então p(A/B) = p(A) e, neste caso, os eventos são ditos independentes, e a fórmula acima fica:

p(A ÇB) = p(A) . p(B)

Podemos então afirmar, que a probabilidade de ocorrência simultânea de eventos independentes, é igual ao produto das probabilidades dos eventos considerados.

Exemplo:

Uma urna possui cinco bolas vermelhas e duas bolas brancas.
Calcule as probabilidades de:

a) em duas retiradas, sem reposição da primeira bola retirada, sair uma bola vermelha (V) e depois uma bola branca (B).

Solução:
p(V Ç B) = p(V) . p(B/V)
p(V) = 5/7 (5 bolas vermelhas de um total de 7).
Supondo que saiu bola vermelha na primeira retirada, ficaram 6 bolas na urna. Logo:
p(B/V) = 2/6 = 1/3
Da lei das probabilidades compostas, vem finalmente que:
P(V Ç B) = 5/7 . 1/3 = 5/21 = 0,2380 = 23,8%

b) em duas retiradas, com reposição da primeira bola retirada, sair uma bola vermelha e depois uma bola branca.

Solução:
Com a reposição da primeira bola retirada, os eventos ficam independentes. Neste caso, a probabilidade buscada poderá ser calculada como:
P(V Ç B) = p(V) . p(B) = 5/7 . 2/7 = 10/49 = 0,2041 = 20,41%

Observe atentamente a diferença entre as soluções dos itens (a) e (b) acima, para um entendimento perfeito daquilo que procuramos transmitir.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=sSgNSePGPXI&feature=player_detailpage

Sindrome do bebê azul: biologia

A síndrome do bebe azul é uma má formação congênita do coração do bebe que não permite a oxigenação do sangue venoso que entra no coração possa ser feita de forma adequada. É uma situação complexa que deve ser explicado por um cardiologista. O certo é que pela baixa oxigenação do sangue que passa a circular a pele e extremidades do bebe fica com a cor azulada ou arroxeada.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Adverbios

Advérbios são a classe gramatical das palavras que modificam um verbo ou um adjetivo ou um outro advérbio. Nunca modificam um substantivo. É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.

Apenas os advérbios de intensidade, de lugar e de modo são flexionados, sendo que os demais são todos invariáveis. A única flexão propriamente dita que existe na categoria dos advérbios é a de grau, a saber:

Superlativo: aumenta a intensidade. Exemplos: longe - longíssimo, pouco - pouquíssimo, inconstitucionalmente - inconstitucionalissimamente, etc;
Diminutivo: diminui a intensidade. Exemplos: perto - pertinho, pouco - pouquinho, devagar - devagarinho, etc.

Os advérbios "bem" e "mal" admitem ainda o grau comparativo de superioridade, respectivamente, "melhor" e "pior".

Existem também as formas analíticas de representar o grau, que não são flexionadas, mas sim, representadas por advérbios de intensidade como "mais", "muito", etc. Nesse caso, existe o grau comparativo (de igualdade, de superioridade, de inferioridade) e o grau superlativo (absoluto e relativo).Também é bom saber que o advérbio tem 3 modos, Indicativo, Imperativo e Subjuntivo.

Indicativo é indicação de fato;
Imperativo é indicação de ordem;
Subjuntivo é indicação de dúvida.
É a palavra que modifica o sentido do verbo (maioria), do adjetivo e do próprio advérbio (intensidade para essas duas classes). Denota em si mesma uma circunstância que determina sua classificação
lugar: longe, junto, acima, ali, lá, atrás, alhures;
tempo: breve, cedo, já, agora, outrora, imediatamente, ainda;
modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, a maioria dos adv. com sufixo -mente;
negação: não, qual nada, tampouco, absolutamente;
dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, porventura, possivelmente;
intensidade: muito, pouco, bastante, mais, meio, quão, demais, tão;
afirmação: sim, certamente, deveras, com efeito, realmente, efetivamente.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Equinodermos resumo:Biologia

Os equinodermos se dividem em cinco classes:

Asteirodea (asteróides), representada pela estrela-do-mar.
Echinoidea (equinóides) representada pelo ouriço-do-mar e bolacha-do-mar.
Ophiuriodea (ofiuróides): são parecidos com as estrelas-do-mar, mas com braços mais longos, são as chamadas serpentes-do-mar.
Holothuroidea (holoturóides), onde estão os pepinos-do-mar.
Crinoidea (crinódes), representada pelos lírios-do-mar.

Triblásticos, celomados e deuterostômios
Pois bem, os equinodermos são triblásticos (isto é, têm três folhetos embrionários; ectoderme, mesoderme e endoderme), celomados (apresentam tecido de preenchimento - celoma), deuterostômios (o primeiro orifício a ser formado é o ânus, fator que indica serem mais evoluídos que seus antecessores) e apresentam simetria radial.

Outra característica marcante do ramo é o sistema hidrovascular ou sistema ambulacrário, responsável pela locomoção e respiração do animal. Destaca-se também sua capacidade de regeneração, pois a estrela-do-mar (Echinaster brasliensis), por exemplo, ao perder parte de um braço, vai tê-lo rapidamente regenerado.

Multiplicação das estrelas
Da mesma forma, um braço isolado poderá dar origem a uma nova estrela-do-mar, desde que tenha parte do disco central. Isso, por sinal, muitas vezes favoreceu o desequilíbrio ecológico: devido à falta de informação, muitos criadores de ostras, ficavam irritados com as estrelas-do-mar que vinham se alimentar delas.

Para evitar que as ostras se transformassem em alimento e deixassem de produzir pérolas, os criadores capturavam as estrelas-do-mar, arrancavam seus braços e as devolviam à água. Com isso, em vez de destruí-las, aumentavam a população de estrelas-do-mar.

Lanterma-de-aristóteles
Assim como as estrelas, os ouriços-do-mar têm constantemente seus espinhos regenerados. Este animal apresenta em sua boca um órgão chamado lanterna-de-aristóteles, que é formada por cinco dentes fortes e afiados, que os auxilia durante o processo de obtenção de alimento.

Sexo e alimentação
A reprodução dos equinodermos é sexuada e a maioria das espécies é dióica, ou seja, apresentam sexos separados: existe o macho e a fêmea. Sua fecundação é externa, machos e fêmeas eliminam seus gametas na água do mar. O desenvolvimento é indireto, pois muitas espécies apresentam vários estágios larvais.

O sistema digestório do filo é completo, ou seja, formado por boca e ânus. Na digestão dos equinodermos, há algumas curiosidades. A estrela-do-mar, por exemplo, regurgita seu estômago pela boca, libera enzimas digestivas e muco diretamente sobre a presa. Depois o estômago é recolhido, juntamente com o alimento previamente digerido.

Tempos verbais: Português

empos Verbais

Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:

1. Tempos do Indicativo


Presente - Expressa um fato atual.

Por exemplo:
Eu estudo neste colégio.

Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual mas que não foi completamente terminado.

Por exemplo:
Ele estudava as lições quando foi interrompido.

Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

Por exemplo:
Ele estudou as lições ontem à noite.

Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual.

Por exemplo:
Tenho estudado muito para os exames.

Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

Por exemplo:
Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)

Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)

Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual.

Por exemplo:
Ele estudará as lições amanhã.

Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual mas já terminado antes de outro fato futuro.

Por exemplo:
Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.

Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.

Por exemplo:
Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.

Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado.

Por exemplo:
Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas férias.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Revolução indutrial: Historia

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão, perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) os comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em expansão para seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.
Segundo Adam Smith o criador do liberalismo é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.
As primeiras maquinas:
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.
As principais consequencias:
A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.Mais com isso vieram movimentos realizados por trabalhadores, que foi o movimento cartista e o ludista:
O movimento cartista foi o envio de cartas para os governantes da epoca para a solicitações de melhores condições trabalhistas como o salario que não era iguais para todos,por exemplo cada industria tinha o seu salario e muitas das vezes não valorizava a mão de obra dos trabalhadores.
O movimento ludista, uma forma mais radical de protesto ou seja em vez de mandarem cartas os ludistas invadiram as fabricas e quebraram as maquinas exijindo melhores condições de trabalho.Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.

sábado, 28 de maio de 2011

Moluscos: Biologia

Os moluscos(do latin mole) são organismos invertebrados que tem o esqueleto do lado de fora do corpo na forma de uma concha. Existem várias formas diferentes, cada qual apresentando um formato de concha diversa. Alguns são nadadores velozes (polvo, lula) enquanto outros ficam fixos sobre o fundo a maior parte da vida (ostra, mexilhão). Ainda outros são capazes de rastejar sobre o fundo raspando as pedras com uma língua afiada (caramujos), enquanto outros se enterram para escapar de possíveis predadores (sururu).

Tem um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um pé muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maior parte dos moluscos são aquáticos, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis.

Seu sistema digestorio é normal (boca e anus).

Sua reprodução, pode ser hermafroditas ou de sexos separados. Independentemente disso, a reprodução é sempre sexuada e cruzada.
São normalmente Ovíparos, podendo ter desenvolvimento direto ou indireto, havendo formação de larva ciliada, véliger.

A sua respiração e complexa pode ser branquial, projeções da superfície do corpo intensamente vascularis , o sague passa por eles e consume o oxigenio e libera o carbono, pode ser pulmonar o sangue oxigenado retorna ao coração onde é bombeado para todo o corpo e cotanea onde a troca de gases com o meio se dá por difusão.

Guerra Fria: Historia

Guerra Fria

A Guerra Fria foi realizada no final da segunda gerra mudial em 1945, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre os Estados unido e União Sovietica a (URSS).Alguns historiadores acreditam que foi uma guerra pelo capitalismo e solialismo, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de 50.É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta, ou melhor não foi uma guerra armada.

Durante esse periodo os Estados Unidos corria contra o tempo para a fabricação de bombas nucleares.Resumindo os Estados Unidos queriam uma guerra nas estrelas.

Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo.Com isso os dois paises se envolveram em varias guerras regionais onde cada potencia financiava um dos lados em conflito.

Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais.Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período.

Durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela polarização entre EUA e URSS como po exemplo a guerra do viatnan, a guerra so afeganistão, a guerra da correia faram guerras ideologicas foi basicamente uma maneira superficial que as dua potencias acharam para realizar conflitos.

Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes polos de poder mundial, é que justifica a caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de dissuasão nuclear.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dilatação:Fisica

Dilatação termica
Fenomeno de fariação das dimensões de um corpo, devido a variaçãode temperatura, sobre este corpo.
cada material na natureza, apresenta uma caracteristica conhecisa como coeficiente de dilatação sendo está caracteristica um fator que influencia no fenomeno de dilatação.
Dilatação dos solidos
Linear - Essa dilatação corresponde ao aumento do comprimento dos corpos quando aquecidos.]A dilatação linear pode ser comprovada e medida por meio de um aparelho chamado pirômetro de quadrante.
Dilatação Superficial - Refere-se à área do sólido dilatado, como, por exemplo, sua largura e seu comprimento. Uma experiência bem simples pode comprovar a dilatação superficial dos sólidos.
Dilatação Volumétrica — Refere-se ao aumento do volume do sólido, isto é, de seu comprimento, de sua altura e largura. O instrumento usado para comprovar a dilatação volumétrica de um corpo é chamado de anel de Gravezande.

Reino animalia: Biologia

Os animais assimétricos possuem diferentes formas que não possibilitam a separação do corpo em duas metades. (ex.: esponja)

Os animais simétricos radiais permitem a separação do animal em duas partes equivalentes. (ex.: cnidários).

Os animais bilaterais possuem lados esquerdo e direito,faces ventral e dor- sal e extremidades: anterior (fica localizada a central de comando, a cabeça) e posterior (é aquela que na maioria das vezes situa- se o ânus). (ex.: mamíferos)

OBS.: muitos animais que possuem esse tipo de simétria (bilateral) atuam como predadores.
Poliferos

O represente deste filo são as esponjas, os primeiros animais plurice- lulares a surgirem na Terra. São animais aquáticos fixos (vivem em rochas ou em outras estruturas submersas) e a maioria habita o ambiente marinho. As esponjas não apresentam praticamente nenhum tipo de mobilidade na fase adulta, sua alimentação depende da filtração de alimentos trazidos junto com a água.
OBS:As esponjas podem se reproduzir de duas formas assexuada ou sexuada.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Escalas termometricas: fisica

Escala Celsius
É a escala usada no Brasil e na maior parte dos países,esta escala tem como pontos de referência a temperatura de congelamento da água sob pressão normal (0°C) e a temperatura de ebulição da água sob pressão normal (100°C).
Escala Fahrenheit
Outra escala bastante utilizada, principalmente nos países de língua inglesa,, tendo como referência a temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (273°F) e a temperatura do corpo humano (373°F).
Em comparação com a escala Celsius:
0°C=273°F
100°C=373°F
Escala Kelvin
Também conhecida como escala absoluta,esta escala tem como referência a temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula e é calculada apartir da escala Celsius.
Por convenção, não se usa "grau" para esta escala, ou seja 0K, lê-se zero kelvin e não zero grau kelvin. Em comparação com a escala Celsius:
-273°C=0K
0°C=273K
100°C=373K
Para que seja possível medir a temperatura de um corpo, foi desenvolvido um aparelho chamado termômetro.
O termômetro mais comum é o de mercúrio, que consiste em um vidro graduado com um bulbo de paredes finas que é ligado a um tubo muito fino, chamado tubo capilar.
Quando a temperatura do termômetro aumenta, as particulas de mercúrio aumentam sua agitação fazendo com que este se dilate, preenchendo o tubo capilar. Para cada altura atingida pelo mercúrio está associada uma temperatura.
A escala de cada termômetro corresponde a este valor de altura atingida.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Jogos motores e sensoriais

Os sensoriais ajudarão a desenvolver os sentidos, ais especificamente; observação, audição, etc. Já os motores estão relacionados ao físico, ou seja; caminhar, erguer um objeto, ter postura cervical, etc.

Pronome relativo: Português

(O uso do que,quem,cujo,cuja.onde,aonde)

São pronomes que retomam um substantivo ou pronome já citado numa oração,substituindo-o na orão seguinte.

Principais pronames relativos.

Ex: A jovem a quem pediu-se silêncio

Ex: A jovem que chegou agora...

Ex: A estção,cuja construção...

(cujo e cuja virão sempre entre dois substantivos cujo aplica-se a substantivo masculino,cuja é aplicado para substantivo no feminino)

Onde e aonde: Indicam "lugar em que"
Ex: conheço a cidade onde voçê nasceu.

Aonde Indica "lugar a que"
Ex:Conheço a cidade aonde você irá amanhã.

A formação do relevo terrestre: Geografia

A Terra é constituída, basicamente, por três camadas :

Crosta - Camada superficial sólida que circunda a Terra. Tem, em média, de 30 a 40 km de espessura, mas pode ser bem mais fina ou chegar a até 70km.

Manto - Camada viscosa logo abaixo da crosta. É formada por vários tipos de rochas que, devido às altas temperaturas, encontram-se em um estado complexo que mistura materiais fundidos e sólidos e recebe o nome de magma. Vai a 2900 km de profundidade.

Núcleo - É a parte central do planeta. Acredita-se que seja formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas. Possui duas partes :

Núcleo externo : Líquido - de 2900 a 5150 km.

Núcleo interno : Sólido, devido à altíssima pressão. - Até 6371 km.

Tanto entre a crosta e o manto como entre o manto e o núcleo existem zonas intermediárias de separação, as chamadas descontinuidades. Entre a crosta e o manto há a descontinuidade de Mohorovicic, e entre o manto e o núcleo, existe a descontinuidade de Gutenberg. Os limites dessas camadas são definidos principalmente pela sismologia.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A origem das plantas

Os primeiros seres vivos da Terra surgiram no oceano. Com o passar do tempo, apareceram espécies animais que se adaptaram à vida em outros meios, como a terra e o ar. As plantas seguiram um caminho semelhante. As primeiras formas de vida vegetal, as algas, também vieram da água. Depois destas surgiram vegetais como os musgos - aqueles tapetes verdes que se formam no cimento, na pedra ou na parede depois de um período de chuvas. Apesar de viverem em ambiente terrestre, os musgos precisam de locais úmidos e com pouco sol.

O passo seguinte da evolução foi o surgimento de plantas que possuíam elementos para o transporte de água ( pequenos canais), como as samambaias. Estas plantas possuem três partes fundamentais: a raiz (que fixa a planta na terra e absorve a água e os sais minerais), o caule (que possui vasos para conduzir a água e os nutrientes até as folhas), e a parte que faz a fotossíntese, formada pelas folhas.

Com o passar do tempo, vieram plantas maiores, com flores e frutos.

Foram necessários milhões de anos para as plantas conquistarem ambientes terrestres e tornarem-se maiores mais complexas. Os cientistas concluíram que a evolução aconteceu desse modo depois de estudarem os fósseis desses vegetais, ou seja, os vestígios deixados pelas plantas em diferentes épocas.

As plantas são extremamente importantes para a manutenção da vida na Terra. Dependemos delas, que formam a base da cadeia alimentar dos seres vivos. Além disso, muitas plantas liberam oxigênio no ambiente a partir da energia do Sol - processo chamado fotossíntese. Sem oxigênio, a grande maioria dos organismos simplesmente não existiria. Parece incrível, mas somente as algas marinhas são responsáveis pela fabricação de um terço de toda a matéria orgânica produzida no planeta e respondem por 90 por cento de toda a fotossíntese!

Com o tempo, o homem aprendeu a utilizar as plantas em seu benefício. Os vegetais têm diversas aplicações no dia a dia. A medicina, por exemplo, faz uso de plantas para extrair substâncias e produzir medicamentos. Antiinflamatórios, analgésicos, digestivos, calmantes são feitos a partir de essências, extratos e outros componentes desses vegetais.

O setor de cosméticos usa essas mesmas substâncias em diversos produtos, como perfumes e xampus.

Borracha, carvão e madeira para construções também são extraídos das plantas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A evolução da computação



Evolução dos Computadores

O primeiro computador do mundo foi criado em Fevereiro de 1946. Já faz mais de 60 anos que o mesmo foi inventado e hoje é um dos aparelhos mais utilizados no mundo todo, que serve para nos deixar informados, cultos, sem falar em todo o entretenimento, e principalmente na comunicação que é um dos meios mais utilizados para conversarmos com as pessoas, de preferência das pessoas que moram longe.

Acima você pode ver uma imagem do primeiro computador do mundo, que ocupava uma sala toda, cheio de fios e aparelhos, já com o avanço da tecnologia, hoje existe até mesmo computador de mão.

O primeiro computador foi inventado por John Presper Eckert e John W. Mauchly, dois cientistas norte-americanos extremamente dedicados e estudiosos. O nome do computador de grande escala era ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Calculator). E mesmo após tanto tempo ele ainda é lembrado por todos, pois foi o primeiro de um aparelho hoje muito valorizado.


A partir de 1975, dizemos que os computadores entraram na sua quarta geração (e estão até hoje). Encontram-se nesta geração os que caracterizam-se por circuitos integrados em longa escala, LSI ( produzidos pela Intel ).

1975

Em fevereiro, Bill Gates e Paul Allen desenvolvem a versão mais aperfeiçoada da linguagem Basic (criada em 1963, no Darthmouth College) para microcomputadores, o Visual Basic. As linguagens anteriores eram adequadas aos grandes e médios computadores. Em abril, a dupla funda a Microsoft, que se torna a maior e mais importante companhia de software do mundo.

- A primeira rede comercial foi implantada, que era equivalente à ARPANET.
- Foi anunciado o Altair 8800, baseado em um microprocessador da Intel 8080.
- Lee Felsentein inventou o VDM (módulo de indicador visual).
- Foi lançado o Tandem-16, o primeiro computador para transação on-line de processos.

1976

- Steve Wozniak e Steve Jobs terminam o projeto do micro Apple I, o primeiro microcomputador feito para ser vendido em grande escala, e fundam a Apple Computer Company.
- The Cray I notabilizou-se como o primeiro processador vetorial comercial.
- Gary Kildall desenvolveu o CP/M, um sistema operacional para computadores pessoais.

1977

- Surge o Commodore PET (Personal Eletronic Transactor), um dos primeiros computadores pessoais que foi lançado no ano.
- O Apple II apresenta características inovadoras: circuito impresso em sua placa-mãe, fonte de alimentação, teclado e cartuchos para jogos.
- Aparece mais um computador pessoal, o Tandy Radio Shack's (TRS-80), que vende no primeiro ano mais de 10 mil unidades.
- O governo dos EUA adota o padrão de encriptografia de dados da IBM (chave para destravar mensagens codificadas, que servem para proteger os dados confidenciais dentro de suas agências).

1978

- O VAX 11/780, da Digital Equipment Corporation, caracterizou-se por ser uma máquina capaz de processar até 4.3 gigabytes de memória virtual, provando ser o mais rápido dos minicomputadores da época.
- O disco flexível de 5 ¼" transformou-se na medida padrão de software para computadores pessoais, logo após que a Apple e o Tandy Radio Shack's adaptaram seus softwares para este formato.

1979

- A Motorola inventa um microprocessador, o 68000, que se mostra mais veloz que os concorrentes.
- Daniel Bricklin e Robert Frankston, programadores da Universidade Harvard, desenvolvem um programa que transforma os computadores comerciais em pessoais, o Visicalc.

1980

- O primeiro Hard Disk Drive para microcomputadores é capaz de armazenar cinco megabytes de dados. Foi produzido pela Seagate Technology.
- A Phillips desenvolve o primeiro disco óptico de armazenamento de dados. Tinha uma capacidade sessenta vezes maior que o disco de 5 ¼".
- Um computador habilitado com alto desempenho na busca de informações é inventado por John Shoch, da Xerox.

1981

- A IBM lança o PC-5150, o antecessor de todos os micros existentes. Tinha 64 Kbytes de memória e velocidade de 4,77 megahertz. O MS-DOS foi o software utilizado pelo PC-5150, o que proporcionou uma aliança entre a IBM e a Microsoft
- O primeiro computador portátil é lançado, o Osborne I.
- A primeira estação de trabalho, a DN100, foi desenvolvida pela Apollo Computer. Sua capacidade era superior a muitos micros de preço equivalente.

1982

- O lotus 123 é desenvolvido por Mitch Kapor para o PC da IBM.
- O filme "Tron", da Disney, fez com que a utilização dos gráficos gerados por computadores em filmes sofresse um aumento.

1983

- A Apple desenvolve o primeiro computador pessoal com interface gráfica.
- A Compac lança seu primeiro PC com software da IBM.
- O Windows e o Word são apresentados pela Microsoft.
- O MIDI (Musical Instrument Digital Interface) foi introduzido na North American Music Manufactures em L.A.

1984

- A Apple lança o Macintosh, o primeiro computador com mouse e interface gráfica. A utilização do disquete de 3 ½" cresceu devido à sua utilização no Macintosh.
- A IBM lança o PC-AT, mais rápido que o original, tornou-se um grande sucesso por seu ótimo desempenho e grande capacidade de armazenamento.
- Willian Gigson inventa o termo Ciberespaço, no livro Neuromancer.

1985

- A Microsoft lança uma versão do Windows e do Word que rodam em computadores Macintosh.
- A Internet ganha força com a ligação de cinco grandes computadores de universidades americanas com o NFSNET.
- O mercado de CDs de música aumenta com a alta capacidade de armazenamento de CD-ROMs.
- A linguagem de programação C++ surge e domina a indústria de computação.

1986

- O estudo sobre a Inteligência Artificial é impulsionado quando Daniel Hillis desenvolve o conceito de conexões paralelas.

1987

- A IBM lança o PS/2 fabricado com drives de 3 1/2”.
- Willian Alkinson projeta o Hypercard (software que simplifica o uso do computador em aplicações domésticas)
- O microprocessador 68030 da Motorola é desenvolvido.

1988

- A companhia NeXT é fundada por Steve Jobs, que foi o co-fundador da Apple.
- Tin Toy, da Pixar, ganha o Oscar de melhor desenho animado em curta metragem utilizando os recursos de animação de computadores.

1989

- A Intel e a Motorola lançam novos processadores com mais de um milhão de transistor
- O jogo SimCity é lançado. Ele utiliza diversos dispositivos de simulação.
- Realidade Virtual foi o tema da convenção de Siggraph´s.

1990

- Há uma atualização do Windows. O Windows 3.0, que foi lançado em 22 de maio, é compatível com o DOS.
- Nasce a World Wide Web do desenvolvimento do HTML.

1991

- Uma aliança entre a Apple, a IBM e a Motorola produz o Power PC.

1992

- A versão 3.1 do Windows chega às lojas.
- O candidato à vice-presidência dos EUA, Al Gore lidera um projeto para permitir a entrada de qualquer cidadão à Internet.

1993

- O Pentium, da Intel, é lançado. Tem 3,1 milhões de transistor, memória de 4 gigabytes e velocidade de 66 megahertz.
- O PC 486 da IBM incorpora o Windows 3.1.

1994

- O Netscape Communications é fundado e o primeiro browser torna-se disponível, criando um crescimento de surfistas na Web.

1995

- "Toy Story" é o primeiro longa feito totalmente com animação de computador.
- O Windows 95 é lançado.
- A linguagem Java é descoberta.
- a Netscape amplia suas conexões na Internet.

1996

- O Pentium Pro é lançado.

1997

- O Netscape Navigator 2.0 é o primeiro browser com suporte para o Java Script.
- Um computador de IBM, o Deep Blue, ganha do campeão mundial de xadrez Gary Kasparov.

1998

- É lançado o Pentium II.
- A versão do Windows 98 chega às lojas.

1999

- O Linux é lançado pelo finlandês Linus Torevald.

2000

- A Intel lança uma quantidade limitada de Pentium III. É apresentado o Windows 2.000
- É apresentado o Windows Millenium

2001

- O Linux Kernel é lançado.
- O Pentium 4 é apresentado

2002

- É apresentado o Windows XP

2006

- O Pentium Duo Core é Apresentado
- O Windows Vista é apresentado em versões de teste.

2008

- O Windows 7 é lançado em versões de teste.

quinta-feira, 31 de março de 2011

terremoto no Japão

Um terremoto com magnitude de 8,9 graus na escala Richter assolou a costa nordeste do Japão nesta sexta-feira, 11 de março, e gerou um tsunami de dez metros que arrastou cidades litorâneas próximas ao epicentro. Este é o maior tremor já registrado na história do Japão desde que o país passou a monitorar os dados sobre abalos, há 140 anos.

matriz

Matriz e determinantes são conteúdos estudados dentro de matemática, mas abordados em vários outros ramos, como na informática, engenharia. O estudo dos determinantes depende do conhecimento prévio sobre matrizes.

De uma forma geral podemos dizer que matriz é um conjunto de elementos organizados em linhas e colunas. O número de linhas é representado por m e o número de colunas é representado por n, essas quantidades devem ser maiores ou iguais a um.

A quantidade de linhas de colunas e os elementos que pertencem à matriz são identificados através de uma fórmula.

Determinante é uma matriz quadrada representada de uma forma diferente, pois calculamos o seu valor numérico, o que não acontece com a matriz. Nela aplicamos as quatro operações, ou seja, somamos, multiplicamos, dividimos, subtraímos obtendo outra matriz.

http://www.mundoeducacao.com.br/matematica/matriz-determinantes.htm

quinta-feira, 17 de março de 2011

O ritmo da esquizogonia é mais irregular do que nas outras espécies e o Plasmodium falciparum difere destas por raramente (exceto nos casos graves) apresentar esquizontes ou rosáceas no sangue periférico, que por sua vez apresenta todas as demais formas do ciclo esquizogônico. Em geral, essas formas se acumulam nos capilares e vênulas das vísceras onde se passa a esquizogonia.

Esporozoítas : são semelhantes aos do Plasmodium vivax, sendo entretanto, mais delgados e mais pontudos nas suas extremidades e apresentando sua porção média mais dilatada. Medem cerca de 10 a 12 micrômetros de comprimento.

Em suas formas pré-eritrocíticas o desenvolvimento é muito rápido e ativo, resultando na formação de lobos e protuberâncias na superfície do esquizonte. Não há formação de vacúolos. Já no sexto dia o parasita torna-se maduro, medindo aproximadamente 60 micra e contendo cerca de 40 mil merozoítas.

As formas em crescente do microgametócito, ao chegarem ao estômago do inseto, arredondam-se e começam a exflagelação em 20 minutos se a temperatura for de 21o C. Se a temperatura for de 33o, o processo se dá em 10 minutos e se esta for de 16o, tarda mais de 100 minutos. O macrogametócito também se arredonda no estômago do mosquito.

http://estudmed.com.sapo.pt/trabalhos/malaria_5.htm

Malária

Agente Etiológico

CICLO VITAL

O Plasmodium possui dois hospedeiros envolvidos no seu ciclo de vida: a fêmea do mosquito Anopheles, que é o hospedeiro invertebrado e o homem, que é o hospedeiro vertebrado.

Ciclo vital

Ciclo evolutivo no hospedeiro vertebrado (homem)

A fêmea do mosquito Anopheles infectado inocula diretamente na circulação do hospedeiro as formas infectantes do Plasmodium durante a picada, através da saliva.

Em menos de uma hora após a inoculação, os esporozoítas deixam a circulação sanguínea e invadem as células hepáticas, onde se transformam em criptozoítas.

Nessa fase inicia-se o ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia pré-eritrocítica. Assim que começam as divisões nucleares, os parasitas passam a ser chamados esquizontes e, no fim da esquizogonia, dão lugar à formação de milhares de elementos filhos: os merozoítas.

O ciclo pré-eritrocítico dura de 6 a 16 dias, dependendo da espécie do Plasmodium. A célula hepática rompe-se liberando os merozoítas, muitos dos quais são fagocitados e destruídos pelas células de Kupffer.

Os sobreviventes invadem as hemácias e dão início ao segundo ciclo de reprodução assexuada dos plasmódios: o ciclo esquizogônico hepático ou ciclo eritrocítico.

Este ciclo repete-se em uma periodicidade que se relaciona diretamente com o ritmo das crises febris. Os intervalos são regulares e variam de acordo com a espécie do Plasmodium: 36 a 48 horas para Plasmodium falciparum, 48 horas para Plasmodium vivax e Plasmodium ovale e 72 horas para Plasmodium malariae.

O ciclo eritrocítico ocorre preferencialmente no sangue dos capilares profundos, raramente são encontrados no sangue periférico.

Depois de algum tempo de evolução da infecção malárica, aparecem no interior das hemácias algumas formas que já não se dividem, denominadas gametócitos, que também crescem nos capilares profundos, mas rapidamente aparecem na circulação geral. Esta forma do parasita infecta o anofelino que venha alimentar-se deste hospedeiro, fechando o ciclo no homem e assegurando a continuidade da espécie.

Animação do ciclo no hospedeiro vertebrado
A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral)[1] e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana)[2] são formas da doença.

É uma zoonose comum ao cão e ao homem[3]. É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui) e Phlebotomus.

No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se. As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo).

No início do século XX, o médico paraense, Gaspar Viana, iniciou estudos sobre a leishmaniose. A doença também pode afetar o cão ou a raposa, que são considerados os reservatórios da doença, conforme referido pelo médico sanitarista Thomaz Corrêa Aragão, em 1954
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose

Ciclo do Trypanosoma cruzi

A doença de Chagas é uma infecção transmissível, causada por um parasita que se chama kleber kleper que circula no sangue periférico e tecidos, provocando lesões teciduais graves, principalmente no coração e em órgãos do aparelho digestivo (esôfago e intestino).

A sua transmissão exige a participação de um vetor - o inseto mais conhecido no Brasil como barbeiro (Triatoma infestans), também chamado chupança, bicho-barbeiro, bicho-de-frade, bicho-de-parede, bicudo, cascudo, chupão, chupa-pinto, pirocó, fincão, furão, gaudério, percevejão, percevejo-do-sertão, percevejo-gaudério, procotó, rondão ou vunvum, conforme a região. Trata-se de artrópode da classe Insecta, ordem Hemiptera, família Reduviidae e subfamília Triatominae.

O barbeiro é um hematofágo - suga o sangue em todas as fases de seu ciclo evolutivo. Vive, em média, de um a dois anos, evoluindo de ovo a ninfa e adulto. Tem grande capacidade de reprodução e, a depender da espécie, intensa resistência ao jejum. As principais espécies são Triatoma infestans, Panstrongylus megistrus e Rhodinius sp.

O mal de Chagas ocorre no continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina, porém, até a década de 1960, não era considerado como problema de saúde pública, o que se deu somente após estudos desenvolvidos pelo Instituto Oswaldo Cruz, no município de Bambuí, Minas Gerais.

Tipos de fungos

Principais tipos de fungos A classificação dos fungos é feita principalmente à base das estruturas reprodutoras, que são as mais diferenciadas do seu ciclo de vida, e no tipo de hifas. Deste modo, tem-se os seguintes filos:

Filo Oomycota
Fungo oomiceto do género Saprolenia, com oogónios
Contendo cerca de 580 espécies, este filo inclui os chamados fungos aquáticos, na sua maioria saprófitos. Estes fungos são filamentosos, com hifas multinucleadas. Apresentam celulose na parede celular, não quitina, ao contrário do que seria de esperar.
A reprodução destes fungos difere bastante da dos restantes grupos, aproximando-os mais dos restantes eucariontes (principalmente algas), pelo que muitas vezes se tem questionado a sua relação filogenética com os restantes grupos do reino. Segundo esses autores deveriam ser incluídos no Reino Protista.

Produzem esporos assexuados biflagelados, que os verdadeiros fungos nunca produzem. A reprodução sexuada inclui a produção de oogónios com oosferas e anterídeos com núcleos masculinos. Da fecundação resulta o oósporo, um esporo de parede resistente, que dá nome ao taxon.

Pertencem a este filo os chamados míldios, bem como os fungos que causam doenças em peixes e nos seus ovos.

Filo Chytridiomycota
O fóssil mais antigo de fungo conhecido até à data é uma forma do tipo pertencente a este filo. Fósseis mais antigos do Pré-Câmbrico são, actualmente, considerados cápsulas vazias de cianobactérias ou então não são suficientemente claro para serem colocados em qualquer dos filos reconhecidos.

Surpreendentemente, os fósseis melhor conservados de fungos deste filo são encontrados em estratos do Devónico, juntamente com os restantes grupos principais de fungos actuais. Os fósseis do Devónico indicam que estes fungos já seriam bastante diversificados.

Os quitrídios não são os primeiros fungos apenas pela idade dos seus fósseis. Estudos sobre as relações filogenéticas entre eles e outros fungos indicam que terão características próximas dos ancestrais de todos os fungos modernos.

Os quitrídios são predominante aquáticos, o que indica que este reino terá tido a sua origem na água, tal como as plantas e os animais. Têm gâmetas flagelados, o que mais nenhum fungo apresenta, sugerindo que terão perdido esta característica ao longo da sua história evolutiva.

Tal como os restantes filos de fungos, os quitrídios têm parede celular de quitina mas há um pequeno grupo (Hyphochytrios) com parede celulósica, uma característica única entre os fungos vivos.

Há uma variabilidade considerável na morfologia e ecologia dos quitrídios. Podem ser de água doce ou marinhos, parasitas de plantas e insectos dípteros ou saprófitos. Alguns são unicelulares, alguns são cenocíticos micelianos.

Poucos fungos deste filo têm impacto sobre o Homem, com excepção para alguns que parasitam algas, causam doenças em batata (Synchytrium endoboticum) e os utilizados em investigação científica (género Allomyces).

Filo Zygomycota

Fungo Pilobus sp com zigosporângios
Com 765 espécies conhecidas, são fungos terrestres, a maioria saprófita ou parasita. Apresentam parede celular com quitina e hifas cenocíticas.
A reprodução sexuada origina zigósporos no interior de um zigosporângio (que dá o nome ao taxon e pode permanecer dormente longos períodos), de estrutura muito semelhante a um esporangióforo.

Pertence a este filo o bolor negro do pão ou da fruta, uma séria ameaça a qualquer material armazenado húmido e rico em glícidos. Outros grupos destes fungos de importância ecológica são a ordem Entomophthorales, parasita de insectos e por isso cada vez mais utilizada no combate a pragas da agricultura, e o género Glomus, participante na formação de micorrizas.

Filo Ascomycota
Ascocarpo jovem com esporos
Com mais de 30000 espécies, este filo inclui numerosos fungos familiares e com importância económica, como as trufas, numerosos bolores verdes, amarelos e vermelhos.
O género Neurospora foi fundamental no desenvolvimento da genética, como organismo de estudo. Apresentam hifas septadas dicarióticas ou parcialmente septadas. Parede celular com quitina. Produzem assexuadamente conídios ou exósporos em conidióforos.

A designação do filo deriva da estrutura produtora dos esporos sexuados, o ascocarpo, em forma de saco. Pertencem a este filo as leveduras, os únicos fungos deste grupo não filamentosos.

Filo Basidiomycota
Basidiósporos

Cogumelo, mostrando a sua estrutura micelar e os basidiósporos suspensos da umbela



São incluídos neste filo mais de 16000 espécies, a maioria bem conhecida, como todos os cogumelos, as ferrugens e os carvões, importantes fitoparasitas.
Muito importantes na decomposição de substratos vegetais, atingem 2/3 da biomassa não animal dos solos. São fungos filamentosos, com hifas septadas perfuradas e dicarióticas e com parede quitinosa.

A estrutura produtora de esporos sexuados, o basidiocarpo, é vulgarmente conhecido por cogumelo. Este resulta da fusão de dois micélios diferentes e irá produzir basídios, células em forma de clava e separadas do restante micélio por septos. Deles, formam-se os basidiósporos, grupos de 4 e presos por pequenos pedúnculos.

Filo Deuteromycota Este filo inclui todos os fungos em não seja conhecida, ou esteja ser ignorada para motivos taxonómicos, a reprodução sexuada, como por exemplo os fungos pertencentes ao género Penicillium. Este género é um dos casos em que a fase sexuada é conhecida mas não é considerada na sua classificação devido á sua elevada semelhança com outros organismos deste filo.
Por este motivo este filo também é designado por Fungi Imperfecti. Inclui mais de 17000 espécies, a maioria das quais parece ser de ascomicetos
http://www.simbiotica.org/tiposfungos.htm